Nesse chão de Abril que é o Barreiro
Acolhimento caloroso a Edgar Silva
22 de Janeiro de 2016
«Mobilizar, mobilizar, mobilizar» nesta ponta final e até domingo para o voto na candidatura de Edgar Silva, que incorpora como nenhuma outra a defesa dos valores de Abril e da Constituição da República, foi o apelo que ficou esta manhã no Barreiro no final de uma arruada que mobilizou largas centenas de pessoas.
«Voto distintivo, incomparável, indispensável», que «conta decisivamente» não só para o dia 24 mas também «para o muito que falta fazer, para as muitas batalhas pelos direitos, pela liberdade, pela democracia», afirmou Edgar Silva, sublinhando ser esta a hora de dar um «impulso decisivo», uma «viragem», para que cada um no tempo que resta seja um activista na batalha do esclarecimento junto dos amigos, vizinhos, colegas de trabalho, «para garantir que no domingo Abril vencerá».
Porque votar na sua candidatura, asseverou, significa um «voto vermelho», um voto em quem «não trai, que não engana, que está do lado de quem luta pelos direitos, de quem nunca traiu Portugal e a sua afirmação soberana».
Protagonistas de uma luta emancipadora de que o Barreiro e as suas gentes são um testemunho vivo - esse «chão com sementes de Abril a florir», assim chamou Edgar Silva à histórica cidade operária - e que ontem como hoje, sendo terra de «trabalho, resistência, combate, e luta», é também de «associativismo e solidariedade», de «proposta e construção, como salientou o presidente da Câmara Municipal, Carlos Humberto, ao intervir na praça central junto ao mercado no breve comício presidido por Sofia Martins, mandatária concelhia da candidatura de Edgar Silva.
Para trás ficara o trajecto iniciado mais de uma hora antes junto ao edifício da Câmara, ao longo do qual Edgar Silva, entre cumprimentos, beijos e abraços, nos passeios e à porta de estabelecimentos comerciais, foi alvo de constantes manifestações de apoio e carinho, como o daquela mulher que o incentivou com um «assim é que é, vamos todos votar em si para ter um País melhor, que isto está uma miséria».
«Vamos dar força a um tempo novo, dar força aos trabalhadores, à luta pelo direitos», respondeu, num dos muitos diálogos breves que manteve, Edgar Silva, que em outros tantos momentos disse confiar nesse «apoio no domingo».