Em Alpiarça, Edgar Silva assume o combate à pobreza
Abril pode triunfar
18 de Janeiro de 2016
«Edgar avança, com toda a confiança» foi a palavra de ordem no comício que encheu, na segunda-feira, à noite, o Clube Desportivo «Os Águias» de Alpiarça.
O candidato, que antes da sua intervenção recebeu cravos vermelhos e um livro com a história de resistência do povo de Alpiarça, assumiu o compromisso de estar «na linha da frente na luta contra a pobreza, que faz com que tantas mulheres e homens em Portugal estejam submetidos a formas de escravidão que não podem continuar por muito mais tempo». «Nesta luta podem contar comigo», assegurou.
Edgar Silva recordou ainda que «estamos a pouco dias das eleições». «Houve um tempo para divulgar o nosso projecto, para esclarecer, para animar e ganhar folego, mas agora entramos numa hora diferente. Esta é a hora de mobilizar», acentuou, destacando que até domingo, 24 de Janeiro, «todos temos muito que fazer» e «dar o seu máximo», dos «mais idosos aos mais novos, dos mais experientes na luta a aqueles que só agora estão a despertar para essa generosidade, para essa militância».
«Está na nossa mão. Basta que o povo e os trabalhadores o queiram, Abril pode triunfar no próximo domingo», sublinhou, perante o entusiasmo dos apoiantes, que lhe responderam «Abril vencerá».
Emocionado, Edgar Silva fez ainda um balanço pessoal da sua actividade como candidato à Presidência da República. «Tenho encontrado tantas e tantas pessoas com uma generosidade e um coração enorme, uma vontade de defender estas causas de Abril. Aprendi tanto convosco ao longo deste tempo, a ouvir, a abraçar, a escutar cada história, a ver cada rosto e em cada rosto uma história», referiu.
A iniciativa contou ainda com a participação, entre outros, de Cláudia Varandas, da JCP, João Osório, do Executivo da DORSA do PCP, Manuela Cunha, ecologista e dirigente nacional do Partido Ecologista «Os Verdes», António Filipe, deputado do PCP na Assembleia da República, Paulo Macedo, mandatário distrital da candidatura de Edgar Silva, Octávio Augusto, da Comissão Política do Comité Central do PCP, e Manuela Pinto Ângelo, do Secretariado do Comité Central do PCP.
Juventude
Cláudia Varandas, no período das intervenções, começou por afirmar que Edgar Silva dá corpo à «única candidatura com os valores de Abril e os direitos da juventude». «Dos sucessivos presidentes, que tivemos após a Revolução de 1974, nenhum conseguiu proteger os jovens e os trabalhadores, nenhum fincou o pé quando nos tiraram o direito à escola pública e gratuita, à saúde e ao trabalho com direitos» acusou, ressaltando que Edgar Silva está comprometido «não com o grande capital, mas com o povo que o elege». «Nós jovens, dia 24 de Janeiro, vamos fazer uma cruz no nome de Edgar Silva, porque é esse candidato que leva a nossa luta mais longe», acrescentou.
Confiança
De igual forma, Paulo Macedo frisou que «Portugal não pode continuar a andar para trás», sendo preciso «romper com todo esse rumo de consequências dramáticas para os portugueses e para o País, com esta política de direita de anos e anos, de sucessivos governos». «É nesta perspectiva que a candidatura de Edgar Silva é decisiva para garantir a consolidação das alterações positivas já resultantes das eleições legislativas, mas também o seu desenvolvimento e aprofundamento», lembrou, acentuando que «Portugal pode e deve vencer apoiando a candidatura de Edgar Silva, a candidatura dos que não aceitam que Portugal seja um País de desigualdades e injustiças, e lutam e aspiram pela concretização, em Portugal, de uma democracia simultaneamente política, económica, social e cultural».
«Temos confiança que este povo, o povo português, vai trocar as voltas à bem orquestrada campanha que dá como inevitável a vitória de Marcelo Rebelo de Sousa. Estamos confiantes que o povo português vai por em causa as sondagens, assim como os fazedores de opinião encartados, e vai obrigar o dito antecipado vencedor a ir à segunda volta, para o derrotar», continuou, apelando «ao voto em Edgar Silva».