Edgar Silva

Edgar Silva - Presidenciais 2016

Um homem justo para Presidente

Edgar Silva em arruada em Queluz

Abril presente

18 de Janeiro de 2016

Antes de rumar a Alpiarça para um comício com apoiantes e activistas da sua candidatura, Edgar Silva esteve em Queluz, concelho de Sintra, para uma arruada. Nas principais artérias da cidade demorou-se no contacto directo porque dedica tempo ao semelhante. Evidencia genuíno interesse mesmo que a conversa não permita grande esclarecimento político proporcionado somente algumas palavras breves.

Podia saudar, apelar ao voto aqui e acolá, e seguir com a simpatia recebida. Mas a este candidato à chefia do Estado, isso não chega. Para Edgar Silva cada um e cada uma que aceita cumprimentá-lo, desejar boa sorte ou garantir que no dia 24 lá estará a depositar o respectivo voto na urna, merece, naquele momento, verdadeiramente o melhor da sua atenção.

Tal como muitos dos seus camaradas, também Edgar Silva tem um percurso de vida onde sobressai «o seu compromisso com os explorados e os excluídos; contra as injustiças e as desigualdades sociais, ao lado das crianças, dos trabalhadores, dos reformados; na defesa da soberania nacional, da Constituição da República e dos valores de Abril nela consagrados», como lembrou o mandatário concelhio da candidatura, Mário Condessa.

Edgar Silva fez jus à síntese «biográfica» e no dia em que a Oxfam divulgou um estudo em que se calcula que 62 multimilionários detêm mais riqueza do que a metade mais pobre da população do planeta, e no qual se afirma igualmente que a riqueza mundial tem vindo a concentrar-se nas mãos de uma elite que não supera um por cento de toda a população global –, o candidato à chefia do Estado insurgiu-se conta «o sistema» que impõe que «toda a riqueza criada» sirva «uma minoria» e a sua «ganância».

Estribado naqueles dados, Edgar Silva defendeu, por isso, no discurso de encerramento da arruada, «que isto tem de levar uma volta». Uma vez que o aumento das desigualdades em Portugal acompanha, de forma agravada, a tendência mundial, contrastando, sobretudo, com o progresso social e económico que em vários domínios se observou em resultado da revolução de Abril, o candidato à Presidência da República sustentou a necessidade de recuperar «a força de Abril».

E deixou, nesse sentido, um apelo final. «O que está em causa no próximo dia 24 é criar condições para que esses valores de Abril» que «já irradiaram o nosso País», para que «esse tempo novo» passe de «palavra bonita» a «vida concreta sentida pelo povo e pelos trabalhadores», disse.