Edgar Silva - Presidenciais 2016

O candidato Edgar Silva e membros da sua candidatura realizaram no Hotel Sofitel uma audição com representantes dos sindicatos e associações profissionais das forças e serviços de segurança.

Estiveram presentes delegações da ASPP-PSP, APG-GNR,SNCGP (Guardas Prisionais), ASPPM (Policia Marítima), ASF-ASAE, SCIF-SEF.

Na audição intervieram os presidentes dos sindicatos e associações profissionais, nomeadamente, Paulo Rodrigues da ASPP-PSP, César Nogueira da APG-GNR, Jorge Alves do SNCGP, Acácio Pereira do SCIF-SEF, Albuquerque Amaral da ASF-ASAE e Miguel Soares da ASPPM que deram nota dos seus problemas e das suas preocupações, da falta de efectivos para o exercício das suas missões, dos Estatutos profissionais, da dignificação dos profissionais e agentes, do perigo de se confundir segurança interna com defesa nacional, e questionaram Edgar Silva sobre o que faria se fosse eleito presidente da republica.

Edgar Silva salientou a importância da missão dos profissionais representados na audição, pois trata-se, nos termos constitucionais, da defesa da legalidade democrática e a garantia da segurança dos cidadãos e referiu que a Constituição da Republica Portuguesa a distingue de forma clara e inequívoca da missão das forças armadas de defesa militar da republica, pelo que não se podem confundir os dois conceitos, assim como não faz sentido que as forças de segurança não tenham todas natureza civil como acontece com a GNR e a Policia Marítima.

Respondendo às questões colocadas Edgar Silva referiu a importância dos Estatutos profissionais e das Leis Orgânicas e disse não ser admissível que haja forças que ainda não têm Estatutos profissionais ou que existindo não sejam cumpridos por falta de regulamentação ou por falta de dotação financeira.

Abordou ainda a importância de haver um Código da Condição Policial que atenda à especificidade da missão policial e em particular ao risco, ao desgaste rápido e ao permanente estado de alerta.

Respondendo ao presidente do Sindicato dos Guardas Prisionais referiu as condições de trabalho dos profissionais que trabalham nos estabelecimentos prisionais e às condições em que se encontram os reclusos assim como a necessidade de uma verdadeira reinserção social e comunitária.

Edgar Silva criticou a tentativa, de alguns detentores do poder, de pôr em alternativa liberdade ou segurança, concluindo que quando prescindimos dos nossos direitos e da nossa liberdade acabamos por ficar sem liberdade e sem segurança. Edgar Silva referiu ainda que a sua candidatura defende que as forças de segurança não devem ser instrumentalizadas em conflitos laborais, ao lado do patronato, ou para impedir o exercício das liberdades cívicas e do direito ao protesto.

Edgar Silva referiu por diversas vezes que a sua candidatura é para levar à presidência da republica um PR que cumpra e faça cumprir a Constituição e que, como ficou demonstrado na audição, também na área da segurança interna é absolutamente necessário que tal aconteça.