Edgar Silva no distrito de Viseu
Em defesa do interior do país
17 de Dezembro de 2015
Edgar Silva dedicou o dia ao Distrito de Viseu. Em Lamego, contactou a população e comerciantes, em Castro Daire visitou o Teatro Montemuro e o Projecto das Capuchinhas em campo Benfeito, em Viseu contactou a população terminado o dia numa Sessão Pública, na Casa de Pessoal das Minas da Urgeiriça, em Nelas.
Edgar Silva dedicou o dia 17, quinta-feira, ao Distrito de Viseu. Em Lamego, contactou a população e comerciantes, em Castro Daire visitou o Teatro Montemuro e o Projecto das Capuchinhas em campo Benfeito, em Viseu contactou a população terminado o dia numa Sessão Pública, na Casa de Pessoal das Minas da Urgeiriça, em Nelas.
Confirmando o excelente acolhimento que a candidatura tem recebido por todo o país, comerciantes e populares de Lamego manifestaram o seu apoio de forma calorosa. Entre bolos e doces, no mercado de Natal, Edgar Silva falou do sonho coletivo de mudança que esta candidatura representa.
Um sonho doce que é possível e que pode perdurar pela vontade do povo. O sonho de cumprir Abril que só uma candidatura enraizada no respeito pela constituição oferece condições de realizar. Às queixas ouvidas de que “o negócio vai mal”, a resposta foi a esperança num futuro que pode ser presente a 24 de Janeiro.
Em Castro Daire, Edgar Silva conheceu o Teatro Regional da Serra do Montemuro, companhia conhecida por todo o país e além-fronteiras, que há mais de 20 anos tem lutado pela valorização do interior do país. Uma estrutura cultural consolidada que desenvolve projectos artísticos e de formação, nomeadamente com as escolas do concelho de Castro Daire e concelhos limítrofes, com internacionalização de espectáculos que afirmam a ruralidade como opção de sustentabilidade, contribuindo deste modo para a correção de assimetrias culturais. O diálogo profícuo desenvolvido com os responsáveis pela companhia permitiu afirmar a necessidade de criar apoios específicos a quem desenvolve projectos como este, iniciativas de enorme relevância para o desenvolvimento local mas nem sempre reconhecida.
Ainda na aldeia de Campo Benfeito, houve oportunidade para conhecer a Cooperativa Capuchinhas que procura manter viva a arte tradicional de tecer no tear o linho e a lã produzidos na região. Numa antiga escola do primeiro ciclo, quatro mulheres criam peças contemporâneas vendidas para todo o mundo, num projecto que há 30 anos luta, com sucesso, por manter povoada a aldeia, dando a conhecer as cores e os cheiros locais.
Ouvindo as dificuldades vividas nesta aldeia, Edgar Silva reafirmou a importância de valorizar os recursos, a riqueza de vida e as potencialidades do interior do país. Falou da morte social que ocorre sempre que serviços públicos são encerrados, do compromisso desta candidatura em preservar a proximidade e a qualidade desses serviços.
Ao fim do dia, o candidato presidencial este em contacto com a população de Viseu, acompanhado de um enorme grupo de apoiantes. A simpatia pela candidatura, a esperança que dela emana, foram mais uma vez refirmadas. Percorrendo as ruas do centro histórico ouviu as queixas dos comerciantes ali instalados, apontou o dedo a opções políticas locais que têm privilegiado grandes superfícies comerciais abertas na periferia da cidade, em detrimento do comércio tradicional, incentivando o despovoamento do centro histórico. Edgar Silva reafirmou a necessidade de desenvolver políticas de proteção à produção nacional, aos pequenos e médios empresários, de aumentar os salários e as pensões como forma de dinamizar a economia.
A jornada terminou em Nelas, numa Sessão Pública realizada na Casa de Pessoal das Minas da Urgeiriça. Mais uma vez os apoios surgiram em declarações espontâneas, calorosas e de grande riqueza humana.
Sala cheia para falar da necessidade de dar resposta às reivindicações dos ex-trabalhadores das minas de urânio. Uma luta que o PCP tem acompanhado desde a primeira hora e à qual os sucessivos governos não têm dado a resposta merecida.
Em causa estão indeminizações a que mineiros e familiares têm direito, mas que o estado não tem concretizado. Recentemente, o PCP reapresentou na Assembleia da República, um projecto de lei que dá resposta a estas justas reivindicações. Edgar Silva assumiu o compromisso de manter esta luta na agenda da candidatura.
Ao longo deste dia o candidatura que não tem vergonha de ser de esquerda, confirmou a importância do contacto directo com as pessoas. Ouvindo sempre atentamente os problemas relatados, apelou à participação e mobilização de todos e de todas, relevou a imperiosa necessidade de romper com as políticas de direita que têm empobrecido o país, de continuar a abrir o caminho da esperança, defender os valores de Abril, votar a 24 de Janeiro na única candidatura capaz de derrubar essas políticas.