Visitou no Faial ao navio oceanográfico “NI Arquipélago”
Estado deve fazer mais para exercer a Soberania marítima
27 de Novembro de 2015
Edgar Silva afirmou que há muito para fazer para dar respostas às potencialidades e aos desafios da economia do mar. Está aqui em causa também o exercício da soberania Nacional e o Presidente da República, não sendo Governo, não se pode alhear de intervir sobre estas matérias.
O Candidato à Presidência da República, Edgar Silva, visitou hoje, na ilha do Faial, o navio oceanográfico “NI Arquipélago” e afirmou que há muito para fazer para dar respostas às potencialidades e aos desafios da economia do mar.
Acompanhado do Mandatário nos Açores, José Decq Mota e do Coordenador Regional do PCP, Aníbal Pires, bem como por responsáveis da Universidade e do Observatório do Mar dos Açores, Edgar Silva, sublinhou as potencialidades, mas também o muito que está por fazer para defender os interesses estratégicos das ilhas atlânticas, que são também interesses nacionais.
Existem medidas e investimentos necessários para aproveitar o grande potencial da vasta zona marítima nacional, como é o caso da substituição do navio oceanográfico NI Arquipélago, por uma nova embarcação, de maior dimensão, adaptada às novas exigências e tecnologias empregues na investigação científica.
“Há deveres do Estado que têm de ser considerados de outra maneira”, apesar dos discursos e da nossa vasta Zona Económica Exclusiva, não tem havido uma intervenção responsável do Estado português para responder a estas potencialidades, considerou o candidato. Está aqui em causa também o exercício da soberania Nacional e o Presidente da República, não sendo Governo, não se pode alhear de intervir sobre estas matérias, afirmou Edgar Silva.
Edgar Silva foi de seguida recebido pela Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, numa audiência para apresentação de cumprimentos, em que o Candidato reafirmou que “a afirmação das Autonomias Regionais, é um elemento insubstituível da organização democrática do Estado” e que é preciso “defender a Autonomia, reedificar o edifício autonómico, tornando-o leal às aspirações das populações e fazendo dele o reflexo dos ideais que, durante séculos, nortearam as lutas dos Povos insulares.”