Edgar Silva

Edgar Silva - Presidenciais 2016

Um homem justo para Presidente

Meio milhar de apoiantes em Arraiolos

Mensagem do Alentejo que luta

16 de Janeiro de 2016

Aplaudido por meio milhar de apoiantes de Arraiolos e concelhos vizinhos, Edgar Silva apontou o exemplo do povo do Alentejo que, há tantos anos quantos tem a portugalidade, tem mostrado como recusa fatalismos, não se resignando a qualquer «mal menor», e hoje contribui para o crescente movimento de cidadania, por direitos e contra a política de terrorismo social.

O almoço que iniciou este último sábado da campanha eleitoral teve lugar no pavilhão multiusos de Arraiolos, reunindo apoiantes e activistas do distrito de Évora, mas com maior peso do concelho anfitrião. Pouco antes das 13 horas, quando o candidato chegou, recebido com calorosos aplausos e a estimulante palavra de ordem «Edgar avança, com toda a confiança», actuava já o grupo Trovadores do Redondo, que foi acompanhando a refeição. Para cantar «Traz outro amigo também», Edgar Silva subiu ao palco e juntou-se ao coro.

Cerca das 14 horas, para o comício, foram chamados os mandatários concelhios da candidatura, presidentes de câmara, dirigentes regionais e nacionais do PCP e do PEV, entre os quais João Oliveira e João Dias Coelho, membros da Comissão Política do PCP.

Alexandre Varela, mandatário distrital da candidatura, contou como tem corrido a campanha, assinalou os crescentes apoios de diversos sectores e notou que, com a insistência em colocar na agenda eleitoral a Constituição, as demais candidaturas acabaram por também abordarem o tema.

Edgar Silva considerou «este grande encontro» como mais um sinal positivo, na recta final da campanha eleitoral, em que agora estamos a entrar, no sentido de reforçar «este movimento de exigência de outro rumo para Portugal» e «para que os valores de Abril possam triunfar» no dia 24 de Janeiro.

O candidato enfatizou a diferença entre «os salões dos grandes interesses, que tudo querem decidir a partir de Lisboa«, e a experiência histórica do «Alentejo profundo», onde «a luta pela liberdade tem raízes tão antigas quanto a portugalidade» e onde se afirma um «movimento de cidadania do povo e dos trabalhadores, por direitos que têm que ser reconhecidos pelo Estado». «Já chega de terrorismo social», de ofensiva do poder central de encerramento de serviços públicos e abandono do interior, que «até as juntas de freguesia quis tirar ao povo», e «é preciso afirmar os direitos, o direito ao desenvolvimento, o combate ao despovoamento e às suas causas».

Ressalvando que o Presidente da República não governa, Edgar Silva salientou que o PR «tem de tomar partido por todos os que exigem ser tratados como portugueses de primeira em todas as parcelas do território nacional».