Almoço de apoio à Candidatura de Edgar Silva
Os emigrantes têm que ter na Presidência da República quem os defenda!
17 de Janeiro de 2016
Realizou-se em Bruxelas, um almoço de apoiantes da candidatura de Edgar Silva. O almoço promovido pela Organização do Partido Comunista Português na Bélgica decorreu na APEB e contou com cerca de 40 presenças.
Na sua intervenção, Carla Cruz, deputada do PCP na Assembleia da República, sublinhou a importância que a eleição para a Presidência da República assume no contexto actual, “precisamos de inviabilizar qualquer tentativa de regresso às políticas do passado que conduziram o país a um retrocesso civilizacional.” e acrescentou a necessidade de serem “criadas as condições para aprofundar as alterações positivas resultantes das últimas eleições para a Assembleia da República”.
Disse, ainda, que com as próximas eleições para a Presidência da República “não podemos fechar um ciclo que se abriu com as eleições de 4 de Outubro - um ciclo de recuperar direitos que haviam sido confiscados, que embora sendo parciais são um passo significativo na inversão de rumo de exploração, empobrecimento e declínio nacional que marcaram os últimos 4 anos.”
Mencionou, também, que na Presidência da República é necessário alguém que, “ao contrário do actual Presidente da República, levante a sua voz para defender a soberania e “ que “no respeito e na salvaguarda da independência dos poderes que a constituição lhe confere, não deixe de usar os poderes de decisão e de influência para garantir um novo rumo para Portugal”.
Incontornável foi a referência aos temas que afectam as comunidades dos portugueses que vivem no estrangeiro. A este propósito relembrou as políticas praticadas por sucessivos governos e, particularmente nos últimos 4 anos, que foram lesivas para os interesses e direitos das comunidades portuguesas como dos interesses nacionais, nomeadamente “encerramento de consulados, das dificuldades, senão mesmo ausência, de acções para responder aos inúmeros casos de pobreza que atingem muitos nossos compatriotas. Do enfraquecimento da rede do ensino português no estrangeiro, da introdução da propina que impossibilitou que muitas famílias pudessem colocar os filhos a aprender a língua e a cultura portuguesas”, tendo “isto acontecido num momento em que Portugal passou, como recentemente foi escrito no Relatório sobre a emigração, a ser de novo um país de emigração”. E acrescentou que “a falta de apoios não se resume aos portugueses. Também as associações e o movimento associativo foram atingidos pela política dos cortes”.
Carla Cruz, lembrou que “Edgar Silva, na sua Declaração de Candidatura, estabeleceu como uma das suas linhas fundamentais de actuação, na Presidência da República a defesa da Diáspora Portuguesa”. Na altura, Edgar Silva sublinhou que “as comunidades portuguesas constituem um vector estratégico para a afirmação e projecção de Portugal no mundo”. Assim como recordou os compromissos assumidos por Edgar Silva: “promover a participação cívica e política e o diálogo com as estruturas representativas da Diáspora e a respeitar a autonomia e a legitimidade institucional do Conselho das Comunidades Portuguesas”.
Nesse quadro, concluiu Carla Cruz, “os emigrantes têm de ter na Presidência da República, alguém que os defenda. Essa personalidade é Edgar Silva”.
Lembrou, ainda, que a candidatura de Edgar Silva é a candidatura “que conta para derrotar o candidato do PSD e CDS. Edgar Silva é o candidato que com confiança afirma a possibilidade e necessidade de derrotar Marcelo Rebelo de Sousa e que denuncia os projectos de PSD e CDS para tentarem recuperar, com a eleição para Presidente da República, a imposição ao país da política de exploração, empobrecimento e declínio nacional, a que o povo disse não em Outubro passado".
Terminou fazendo um apelo ao voto e à mobilização de todos os presentes em torno da candidatura de Edgar Silva. Como afirmou é “preciso que, nesta derradeira semana, todos sejamos candidato”. É preciso trazer mais apoio à candidatura”, “esclarecer os propósitos e objectivos da candidatura de Edgar Silva e, claro mais votos".