Edgar Silva

Edgar Silva - Presidenciais 2016

Um homem justo para Presidente

Sessão pública no Funchal

Os «mercados» apropriam-se do poder e subvertem a Democracia

17 de Novembro de 2015

Teve lugar ao final da tarde, no auditório do Museu da Electricidade «Casa da Luz», no Funchal, uma sessão pública no âmbito da Candidatura de Edgar Silva à Presidência, a qual, para além do candidato, contou igualmente com a participação do Secretário-Geral do PCP.

Nesta que foi a segunda iniciativa pública de Edgar Silva enquanto candidato a Presidente da República no Funchal, o mandatário regional Nicolau Fernandez, jornalista e amigo de longa data de Edgar Silva, apontou as qualidades que tornam esta candidatura distinta de todas as outras, e por que razão deve merecer a confiança e o apoio dos Portugueses.

Em seguida interveio Edgar Silva, que evocou o momento de especial tensão vivido actualmente, na Europa e no Mundo, apelando à necessidade da cultivar a tolerância e o diálogo, a par da importância de privilegiar o combate às causas das desigualdades, desigualdades essas potenciadas pelo papel dos mercados - que se têm apropriado do poder, minando as soberanias e subvertendo a Democracia, multiplicando focos de tensão, migrações forçadas, desemprego, fome e miséria -, por uma maior justiça social e pelo respeito e promoção dos direitos inalienáveis do ser humano e do cidadão.

Edgar Silva deu igualmente especial destaque aos valores que norteiam a sua candidatura - afirmar Abril e cumprir a Constituição da República Portuguesa - e denunciou a actuação do actual Presidente da República, Cavaco Silva, que para além de uma postura autista e negligente ao longo dos seus mandatos, pauta-se pela mais aberrante parcialidade, especialmente no momento presente, constituindo-se mesmo como um entrave à Democracia ao protelar o normal funcionamento das instituições democráticas, tardando em respeitar a vontade expressa de uma maioria absoluta na Assembleia da República, bem expressa na rejeição do governo da coligação minoritária PSD/CDS com vista à viabilização de um governo de iniciativa do PS, apoiado na já referida maioria absoluta parlamentar.

Seguiu-se Jerónimo de Sousa que, entre muitos aplausos, definiu, sucinta mas claramente, a posição do PCP no actual quadro político nacional e o esforço com vista ao derrube do governo de direita PSD/CDS e à definição de uma solução governativa que tente dar um outro rumo, um rumo que se quer necessário ao nosso País e que contribua para melhorar a vida dos Portugueses.