Edgar Silva - Presidenciais 2016

Edgar Silva visitou o Distrito de Coimbra. A visita teve como objectivo o contacto com entidades e com a população de modo a aprofundar o conhecimento da realidade do Distrito.

O Candidato a Presidente da República visitou a Cooperativa Agrícola de Montemor-o-Velho, onde teve oportunidade de contactar com a realidade dos agricultores do Baixo Mondego. A conclusão da obra hidro-agrícola do Mondego, continua a ser fundamental para o desenvolvimento da região e para a capacidade de produção agrícola. A não finalização desta obra, prometida há mais de 30 anos, prejudica a produtividade dos produtores agrícolas e faz com que os seus custos de produção sejam elevados. Apesar da obra e o emparcelamento estarem concluídos no vale principal, falta concluir nos vales Pranto, Arunca, Ega e Foja. As questões da necessidade de defesa e promoção da produção nacional estiveram também presentes nas preocupações transmitidas pelos agricultores. O arroz do Carolino do Baixo Mondego está classificado com Identificação Geográfica Protegida, é um produto único com características que deveriam ser potenciadas. O domínio do sector da grande distribuição sobre o mercado e a importação desregulada de produtos agrícolas, muitas vezes não cumprindo as exigências a que estão obrigados os produtores portugueses, tem prejudicado o sector agrícola.

O candidato contactou com trabalhadores e utentes dos Hospitais da Universidade de Coimbra; onde transmitiu a necessidade defender esta importante unidade de saúde. Num quadro em que a fusão dos hospitais de Coimbra e o encerramento de muitas unidades de saúde degradaram serviços, desestruturaram equipas e afectaram a capacidade de resposta dos serviços é necessário inverter este rumo e defender o Serviço Nacional de Saúde universal, geral e gratuito como forma de garantir o direito à saúde consagrado na Constituição da República.

No encontro de Edgar Silva com representantes com os Trabalhadores e com a Administração do Hospital de Cantanhede ficou clara a necessidade de defesa do Hospital Público de Cantanhede, contra a sua privatização. O anterior governo publicou uma portaria que não incluía o Hospital de Cantanhede na rede pública do SNS - preparando-se para o entregar à misericórdia, após ter requalificado o edifício com dinheiro público. A insegurança quanto ao futuro tem conduzido à saída de profissionais para outras unidades. O Hospital precisa de mais médicos, enfermeiros, assistentes operacionais e outros técnicos. As regras de contratação restritivas impedem que se dê resposta a necessidades de reforço do quadro de funcionários e aumenta o trabalho com vínculos precários. Trata-se de uma unidade muito importante que responde com qualidade às necessidades, apesar do corte de 36% no seu orçamento relativamente a 2011. A privatização é contestada pelos utentes e profissionais que valorizam o abaixo-assinado que recolheu mais de 5 000 assinaturas em defesa do hospital, entregue na Assembleia da República. Edgar Silva manifestou a sua solidariedade com a defesa da unidade de saúde e do Serviço Nacional de Saúde tal como é defendido na Constituição da República.